Dicas para Combater o Ciclo da Poluição
No passado sábado, dia 17, celebrou-se o Dia Internacional da Limpeza Costeira e, como tem sido hábito, foram lançadas inúmeras ações de sensibilização ambiental e de limpeza costeira e submarina. Mais ações houvesse e mais lixo seria possível recolher e identificar.
Parece um trabalho sem fim, pois a poluição é antiga, persistente e também atual.
Mas pode ter fim à vista e esse fim depende das atitudes de todos nós. Partilhamos algumas dicas que nunca é demais relembrar.
Não atirar lixo para o chão em nenhuma circunstância, o mesmo deve ser colocado no contentor de lixo comum ou ecoponto correspondente.
Evitar a utilização de artigos descartáveis de qualquer tipo, mas com especial ênfase no plástico, devido à sua longevidade e possibilidade de fragmentação em microplásticos praticamente indetetáveis com o passar do tempo.
Reduzir drasticamente a quantidade de resíduos que produzimos (de todas as tipologias!). Para tal é necessário evitar a compra de artigos embalados e a utilização de artigos de uso único, como sejam guardanapos, toalhitas, papel de cozinha, pensos higiénicos, fraldas, cotonetes, palhas, copos e tampas, etc., substituindo-os por soluções reutilizáveis.
Reaproveitar todas as embalagens do que efetivamente necessitamos e que possuem boa estrutura, como os frascos de vidro, as caixas de cartão, as latas, as caixas de plástico semi-duro ou duro, para outros fins, como por exemplo a decoração, a organização e a jardinagem, evitando assim o seu descarte.
Encaminhar todos os resíduos que não conseguimos evitar produzir, e que não são adequados para reutilizar ou doar, para o seu destino correto, seja ele o ecoponto, o oleão, o roupão (contentor que se destina a receber vestuário e calçado), o eletrão, o pilhão ou o ecocentro.
Compostar todos os resíduos orgânicos que produzimos e com o fertilizante e composto obtido cultivar alguns alimentos ou doar para quem o consiga fazer.
Comprar apenas o necessário e pptar por vestuário composto por tecidos naturais (algodão, linho, lã) pois a grande maioria dos tecidos com mistura possuem componentes plásticos que, progressivamente, se separam da peça durante as lavagens e, como não são captados pelos sistemas de tratamento de águas, acabam a poluir rios e mares.
Com estas sete práticas é possível reduzir drasticamente a quantidade de resíduos produzidos e descartados e assim a sua probabilidade de encaminhamento para as massas de água do nosso belo país.
Para alguns estas práticas podem ainda parecer complicadas de alcançar por variadas razões. O nosso conselho: comece pela mais óbvia para si, e assim que estiver cumprida, volte à lista e tente a próxima. Aos poucos estas práticas transformar-se-ão em rotina e compreenderá que afinal apenas o que necessitava era de começar. E que tal hoje?
Junte-se a nós por um futuro com rios, mares e praias não poluídos e saudáveis.
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